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Mostrando postagens de janeiro, 2016

There is no one here. So there is no one there.

não interessa muito o que faço, interessa é observar o processo do pensamento, o como. o que ocorre. de onde vem? onde começa? qual a sua raiz. my life is happening and I don't want to be part of it. better, life is happen, there is not my life (although I can live without this I, can only understand it intellectually so life is happening, and because the thought there is no one to experience it, because "I" am not there. There are no true attention, no true presence. The root of the thought is I should be, I should be doing this, with this I can do that, I can be like that. It's always a escape. The thought that ultimately rules my mind is: with this I will be doing this, professionally, I can be famous. That is Saturn. I've been studying astrology. I do and my mind says that I shouldn't. The thing is that the studying is not being profound enough. Because I am not, I cannot study well. I feel that writing allows me to understand a certain of thin

é possível viver além da polaridade?

os meus eus, que nem sei até que ponto posso chamar de meus, acredito terem sempre um contraponto. um eu negativo e um positivo. por exemplo, o eu que é "vítima da família", também é culpado. o eu que quer "dinheiro" também não o quer. o eu que quer trabalhar, também não o quer. o eu que quer um corpo bonito, também não o quer. ou não quer se interessar por essas questões. parece um processo mecânico de ir de um extremo ao outro. a partir do percebimento do ideal de beleza, de todo o condicionamento, cria-se um novo eu que resiste, que torna-se a vítima. essa vítima rejeita o primeiro eu que ainda resiste. essa vítima oprime, esconde o eu que "quer a beleza condicionada. esse movimento sempre cria mais conflito e contradição. são muitos eus e eles andam em pares. o eu que "ama" uma pessoa cria o eu que o"odeia". de fato, não sou capaz nem de amar nem de odiar. sou uma multidão de sentimentos, sensações e pensamentos. vivo a

o funcionamento dos tres cérebros

Gurdjieff II – Balanced Functioning of the Three Brains Dr. Charles T. Tart on June 12th, 2011 Dr. Charles Tart Mindfulness Dr. Charles T. Tart, Mindfulness, Institute of Transpersonal Psychology, Lecture 4, Part 8 of 18 parts. To start class from beginning, click here . CTT: Now Gurdjieff said that if the emotional center was working correctly – if it hadn’t been neglected and suppressed and abandoned – it would give evaluations of situations faster than the verbal center and it would then be done. It’s like, you walk into a room and, while you’re getting acquainted with people, an emotion of fear suddenly floods through you. That’s the emotional center’s way of saying, “There’s something scary in this room. Pay attention.” And a properly working emotional center then essentially turns off the fear emotion. You got the message. It doesn’t need to keep repeating it. That’s if you got the message, of course. Or your body center: you walk into that r

não há ninguém aqui.

"Eu estou dormindo e não posso acordar. Eu sou uma máquina movida por impulsos externos e internos. Como uma máquina, eu não posso ser responsável pelos meus atos. Eu não posso fazer, tudo só é feito em mim ou acontece. Eu não tenho vontade, só desejos que podem ser fracos ou fortes. Eu estou sempre identificado com algo. Eu não me conheço, eu não sou o que imagino ser. Amortecedores me impedem de ver como eu sou: um nada. Eu sou cheio de amor próprio e vaidade. Eu tenho só informação, nenhum conhecimento ou entendimento. Eu não sei o que quero e não tenho uma meta. Eu não tenho atenção. Eu vivo em sonhos e imaginação. Eu minto, não sei o que é a verdade e não posso falar a verdade. Eu sou cheio de hábitos e escravo deles e do meu entorno. Eu não tenho nenhum eu permanente e indivisível, mas muitos "Eus"." http://www.gurdjieff-internet.com/france34-49.php

uma conversa

eu procuro escrever minha própria sorte. apagar a memória a inconsciência a resistência. procuro apagar a mente essa aí que me tira do presente e me diz que não é pra rimar. aí eu lembro do conhecido e do quanto ando fugindo dele. será essa fuga mais um giro da roda? fujo de mim mesma, porque afinal, o que há de novo no agora? se não mudo, nada muda. o mundo gira e eu permaneço. eu procuro permanecer dentro dessa incessante roda. procuro ser, escrever minha própria sorte. quem sabe livrar-me dela, afinal. procuro deixar de fugir, procuro deixar de procurar. quero esquecer a busca. tudo aquilo que já vivi, que já escrevi tudo aquilo que já viveram por mim. quem sabe assim, num dia que não é eu possa esquecer o tempo livrar-me dos condicionamentos e finalmente estar livre de mim mesma

eu sou.

eu ia começar dizendo: eu não sou. e aí, recordei-me que quando digo eu não sou, estour reafirmando a separação. reforço a ilusão entre o observador e o observado. quando digo que eu não sou, crio o conflito. eu escolho, eu separo, eu elejo um certo e um errado. eu ia começar dizendo: eu não sou esse personagem que chora, sofre, deseja. eu ia começar dizendo: que eu não sou a avidez, o egoísmo, a gula, a ira, o tédio. mas é que eu sou tudo isso. eu sou tudo isso e devo permitir esse personagem existir. devo permitir essa energia se manifestar. enquanto bloquear essa dor, não poderei observá-la, analisá-la e, talvez, transcendê-la. é preciso experienciar a dor em toda a sua plenitude. esse imenso tédio do qual fujo continuamente me persegue pra onde eu vou. eu separo o tédio de mim, busco preencher esse vazio, quero fugir do vazio. eu nomeio o vazio de tédio e tento preenchê-lo com seja o que for: pensamentos, emoções, ações.