eu procuro escrever minha própria sorte.
apagar a memória a inconsciência a resistência.
procuro apagar a mente essa aí que me tira do presente e me diz que não é pra rimar.
aí eu lembro do conhecido e do quanto ando fugindo dele.
será essa fuga mais um giro da roda?
fujo de mim mesma, porque afinal, o que há de novo no agora?
se não mudo, nada muda.
o mundo gira e eu permaneço.
eu procuro permanecer dentro dessa incessante roda.
procuro ser, escrever minha própria sorte.
quem sabe livrar-me dela, afinal.
procuro deixar de fugir, procuro deixar de procurar.
quero esquecer a busca.
tudo aquilo que já vivi, que já escrevi
tudo aquilo que já viveram por mim.
quem sabe assim, num dia que não é eu possa esquecer o tempo
livrar-me dos condicionamentos
e
finalmente
estar livre de mim mesma
apagar a memória a inconsciência a resistência.
procuro apagar a mente essa aí que me tira do presente e me diz que não é pra rimar.
aí eu lembro do conhecido e do quanto ando fugindo dele.
será essa fuga mais um giro da roda?
fujo de mim mesma, porque afinal, o que há de novo no agora?
se não mudo, nada muda.
o mundo gira e eu permaneço.
eu procuro permanecer dentro dessa incessante roda.
procuro ser, escrever minha própria sorte.
quem sabe livrar-me dela, afinal.
procuro deixar de fugir, procuro deixar de procurar.
quero esquecer a busca.
tudo aquilo que já vivi, que já escrevi
tudo aquilo que já viveram por mim.
quem sabe assim, num dia que não é eu possa esquecer o tempo
livrar-me dos condicionamentos
e
finalmente
estar livre de mim mesma
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