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Mostrando postagens de fevereiro, 2016

celebrar a morte

J.Krishnamurti - 7º - O que é a Morte? A Morte tem algum significado? - "A Transformação do Homem" Como eu vou me levantar de manhã? É muito simples, tenho de levantar e fazer coisas, a vida exige que eu aja! Eu sei o que amar, realmente? Eu não sei o que é morte? Pergunta o Dr. Bohm, se o ego não é nada além de uma imagem, então o que morre? Há alguma coisa que morre, já que a imagem não é real? As imagens morreram, "eu" morreu. É possível "reconhecer" a morte do ego? Estou assustado, pois quando isso morre, isso que chamei de "eu" por tanto tempo, é um fim... O que é isso que acaba? Se é meramente o fim de uma imagem, então não é nada. ( Mas se estou identificada com essa imagem, se sinto, penso e tenho a sensação de que sou ela, então isso é muito. Pois então é a morte de "mim mesma" ) Há algo mais profundo que morre? Não é o fim da imagem que morre, mas algo muito mais profundo. Não é, portanto, a morte do organismo. Qual

o eu não existe

Vejamos, observe-se, ninguém pode fazer por você. Ninguém pode observar. Observe o fluxo dos seus pensamentos. Há um belo truque aí, comumente falamos: eu penso isso, eu sinto aquilo. Tem um pensamento que "me" perturba. Krishnamurti, seu guru, ou essa que vos escreve pode dizer, mas nada substitui o fato, a percepção real. Nesse caso, observe o movimento do pensamento, observe que o próprio pensamento cria um "eu". O "eu" é apenas mais um pensamento, mais uma idéia, mais uma crença. Não há eu, há apenas o pensamento. Não há observador, há apenas o que é.  J.Krishnamurti - 6º - O Observador é a coisa Observada? - "A Transformação do Homem" Qual a diferença entre as feridas armazenadas e aquelas que virão? Diz o Dr. Bohm que não há distinção entre as feridas do presente e do futuro porque todas vem do passado. K. não divida as dores do passado e do futuro porque a imagem é a mesma. Há somente dor. Há somente prazer. Olhe apenas para a

cuidado com a minha máscara, ela pode espetar a sua.

J.Krishnamurti - 5º - Existe o cérebro inconsciente? - "A Transformação do Homem" quem inventou o inconsciente? Você está cônscio do seu inconsciente? are you aware of that? i am aware of a aspect of myself! Dr Bohm responde que existe coisas que fazemos que não sabemos a origem. K. define o inconsciente como algo escondido, algo que tenha ficado para trás. E o Dr. psicólogo dá boas explicações do inconsciente. A pergunta do K. é, porque dividimos o inconsciente? Essa própria divisão é fragmentação. Diz Freud que certos materiais são tornados inconscientes pelo cérebro porque são extremamentes pertubardores. Então, o cérebro mantêm assim para evitar encarar os fatos. A palavra inconsciente já determina uma separação. Outra forma de descrever é que determinado material é simplesmente evitado. A mágoa permanece. É possível viver sem nunca ser ferido? Viver com tudo o que está à sua volta, sem nunca, nunca ser ferido? K. diz, quanto mais sensível você é, mais aware

Eu sou um sujo espelho que reflete você.

Há algo em mim que não seja simples repetição? O que chamo de eu, é essa vida condicionada, esse amontoado de imagens projetadas. Todo o movimento é mecânico, não há nada novo, não há eu, sou, unicamente, um amontoado de gentes com suas esperanças, medos, desejos, vontades, prazeres. Sou um nada, uma nulidade, um zero. Nada há de novo aqui. J.Krishnamurti - 4º - Sobre a criação de imagens - "A Transformação Homem" Porque os seres humanos vivem da maneira que vivem? Pode o ser humano permanecer psicologicamente sozinho? A principal razão de os serem humanos não realizarem uma radical transformação é o medo de não serem parte de um grupo (sentido de pertencimento). K. diz que só a partir dessa solitude pode-se cooperar. Diz Bohm que antropólogos perceberam que nos povos primitivos o sentido de tribo era muito forte, existe a segurança psicológica de estar na tribo. Quando se é tirado do grupo, a pessoa se sente perdida, pois já não sabe quem é. A maior punição que u

É possível o existir sem "mim"?

Quem sou eu? Sou eu, essa barreira que impede a vida de ser. Ou impede o mergulho dentro da própria vida. É a consciência, um copo cheio, que não permite que nada mais entre. É verter o nada no vazio. É a repetição, pois o "eu", que é esse acúmulo de experiências, sentimentos, emoções sensações, nunca pode, nunca poderá experienciar o novo. O eu é sempre velho. J.Krishnamurti - 3º - A Consciência pode esvaziar a si própria? - "A Transformação do Homem" PORQUE VOCÊ NÃO MUDA? TENTAMOS MUDAR, MAS ESSENCIALMENTE SOMOS OS MESMOS. A própria forma da qual tentamos mudar é parte do processo, não pela compreensão da natureza do homem. A entidade que deseja mudar, define um padrão de mudança e esse padrão é sempre o mesmo sob uma coloração diferente. O planejador da mudança é sempre o mesmo, só o padrão que parece diferente. "Eu" sou o velho e os padrões são os novos. A "coisa" que está causando o problema, põe-se como a "coisa" que

Eu sou uma máquina

Eu não faço, sou levada, acho que tenho o poder de fazer, mas tudo se faz. Não sou dona de mim, sou apenas uma escrava dos muitos "eus" e desejos contraditórios que me tomam e me levam. Quem sou eu? Apenas um amontoado de tudo o que "já foi". A minha suposta "originalidade" é só um acúmulo de experiências aleatórias que formaram minha "personalidade". Esse é o ego, isso é o que chamo "eu". J.Krishnamurti - 2º - Vivemos uma vida é vida mecânica? - "A Transformação do Homem" Quais são as minhas necessidades? Me sentir amada, querida, ADMIRADA, útil, importante... Saber que terei dinheiro no amanhã, que não me "faltará" nada (isso quer dizer que poderei  ter o mesmo padrão de vida, adquirir os mesmos objetos). Sentir que alguém se importa comigo, que tenho com quem contar, que posso pedir ajuda. Necessidade de estar certa, de não errar, de ter feito a escolha mais acertada (lucrativa: que me dá mais prazer, sa

Diálogo com Krishnamurti - aprendendo a ouvir

Esta pessoa, que vos escreve. Esses dedos que tocam o teclado, que unem letras para formar palavras, juntá-las numa tentativa de transmitir algo, de comunicar. Algo, alguma coisa, um sentimento, um pensamento, uma sensação, uma multiplicidade de experiências coletadas. Esta coleção é o que essa pessoa chama de eu. É esta coleção, permeada pelas impressões recebidas ao assistir esses diálogos com Krishnamurti, que estão gravadas aqui. É o caráter subjetivo do que é expresso, passagens consideradas importantes por essa subjetividade. Nada sei, nada sou. Pouco sei, quando "penso" que sou. J.Krishnamurti - 1º - Estamos conscientes de que estamos fragmentados? - "A Transformação do Homem" Qual é a causa da fragmentação? Existe o conflito, a partir do conflito, percebo que estou fragmentada. Mas o que causa isto? A fragmentação causa medo, mas a causa é ainda mais profunda. Desejo de segurança. Para sentir seguro, protegido, eu pertenço. Eu dependo totalmen